Nestes últimos dias trabalhei no Retiro da Paz no Jardim das Esculturas. Recém saída desta vivência, é difícil sentir e refletir sobre outra coisa. Então, vou compartilhar um pouco com vocês sobre como foi e, de um modo geral, como são retiros como este, que tem o objetivo maior de contribuir com a nossa caminhada rumo à expansão de consciência, paz, amor e felicidade.
Normalmente, cada retiro que organizamos parte de um tema, de uma ideia, de um propósito que estabelecemos para o fim de orientar as atividades, o ritmo, a intensidade e todos os oficineiros que convidaremos para estar com a gente. Muito mais do que pensarmos sobre, a gente busca sentir. Para o Retiro da Paz: Carnaval 2019, nos inspiramos no que sentimos ser a vibração deste ano, deste momento da nossa transição e caminhada planetária e individual, e, claro, no carnaval em si. E elegemos que este encontro deveria se pautar pela leveza e pela alegria.
Sendo assim, nossa escolha foi por proporcionar vivências e compartilhar técnicas que nos auxiliam na caminhada evolutiva exclusivamente via positividade. Viver e fazer viver o carnaval como espaço e momento pra ampliar os olhos para as inúmeras oportunidades que a vida insistentemente nos apresenta de vibrarmos na fé, na paz, no contentamento..
Em outros eventos, tivemos também momentos pra vasculhar o nosso interior e limpar o que, lá de dentro do nosso inconsciente, estava nos conduzindo ao sofrimento. Ambos os "tratamentos" são importantes e acredito que, ao menos pra maioria de nós, sejam complementares.
A positividade, leveza e alegria que desejamos foram promovidas da seguinte forma:
Cantamos muito, porque acreditamos que cantar é uma forma muito potente de elevar nossa vibração, especialmente quando se tratam se músicas cheias de amor e com mensagens que nos educam e tocam a alma.
Praticamos Yoga e Meditação cedo das manhãs com o objetivo de contribuirmos com o silenciamento da mente, o desbloqueio das energias estagnadas, o equilíbrio na nossa produção hormonal e a co-criação do estado interno/externo de presença, onde conseguimos estar ativamente calm@s ou calmamente ativ@s.
Exercitamos mentalizações e visualizações em mais de uma oportunidade, pois estas técnicas de extrema simplicidade promovem realmente grandiosas transformações se praticadas com persistência e fé.
Curtimos a natureza, especialmente em trilha com 4 cachoeiras, onde a água pode nos ajudar a fazer fluir a energia e vida em nós.
Treinamos estados de consciência de maior concentração e presença, inclusive com a prática do Arco e Flecha, onde também nos divertimos e sentimos bem-estar devido à perfeita combinação entre atenção, força, sutileza e abertura do peito (e ativação do chakra cardíaco), tudo necessário para conseguir lançar a flecha e tentar acertar o alvo.
Festejamos com músicas boas pra cantar, se contagiar e principalmente dançar, deixando nosso corpo livre pra se manifestar (ou não) conforme nosso coração pedisse. A dança liberta e permite um sentir e movimentar o corpo sem as limitações da mente.
Compartilhamos sabedorias e experiências, ora na forma de conversas informais, em momentos específicos ou como consequência natural da convivência, ora na forma de, digamos assim, falas mais unidirecionais. Consideramos fundamental o espaço para a criação da intimidade, o que não pode ser forçado, apenas estimulado, dando espaço e tempo (livre) para isso. Mas também consideramos interessante momentos para aproveitar da sabedoria e prática de quem já alcançou algumas vitórias internas, estando mais próximo da paz e felicidade, como é o caso do escultor Rogério Bertoldo.
Como não poderia deixar de ser, também visitamos o Jardim. Fizemos uma visita guiada a partir do relato, consciência e sensibilidade da Giselda Bertoldo, esposa do escultor, administradora do Jardim das Esculturas, chef do Restaurante Mundo Vivo, junto ao Jardim, e ativista pela causa animal e um Planeta mais saudável e ético.
E, já que falamos no Restaurante, também nos alimentamos de delícias veganas ou no mínimo vegetarianas, já que acreditamos nos benefícios de uma tal dieta, tanto para o nosso corpo físico, como emocional, mental, energético, assim como os benefícios para a coletividade humana e todo a Terra.
Dentro do propósito do Retiro da Paz, também tivemos tempo pra descansar, conviver, silenciar, ampliar o contato e a experiência direta com a energia do Jardim e suas esculturas e natureza e, pra quem optasse, usufruir de atendimentos de Reiki, Massoterapia ou Massagem de Som.
Os retiros ou vivências espiritualistas e voltados para o bem-estar são belas oportunidades de adentrarmos em (ou intensificarmos o) contato com realidades, técnicas e saberes que tem o potencial de nos apresentar um caminho (ou nos estabilizar e firmar no caminho que já escolhemos e) que nos ajude a lidar com os desafios da vida e a reduzirmos (e até eliminarmos) o sofrimento. São portais que podem dar uma nova direção à nossa vida.
Ainda me sinto na ressaca alegre dos momentos felizes, em especial daqueles em que pude sentir que o que sonhamos e buscamos executar da melhor forma possível foi importante e fez a diferença pra alguém.
Além dos parceiros do Jardim citados acima, também pegaram juntíssimo a Renata Schuler (compositora, cantora e terapeuta de Massagem de Som), Nádia Ravarotto Correa (instrutora do Arco e Flecha, condutora da trilha, terapeuta Reiki e Massoterapeuta), Pieterson Santi (condutor da trilha) e toda a equipe do Jardim e Restaurante Mundo Vivo e demais colaboradores.
Namaskar!